Como você costuma aprender algo novo?
Tradicionalmente, entendemos a aprendizagem como um processo objetivo. O modelo de escola convencional é a maior referência disso, com um formato específico de sala de aula, o intermédio do professor e o uso de livros como uma ferramenta facilitadora.
Porém, se pararmos para pensar sobre este processo de forma mais ampla, podemos percebê-lo como uma atividade bem mais dinâmica e complexa. Todos nós vamos acumulando informações de diferentes formas, através de estímulos sensoriais, da nossa cultura, construindo e desconstruindo ideias absorvidas ao longo da nossa vida.
Quem nunca se sentiu empolgado ao aprender um novo idioma? Ou quando somos crianças e aprendemos a andar de bicicleta? Até mesmo na faculdade, quando começamos a entender mais sobre nossa profissão?
Mas o conhecimento pode ir além dos livros?
Nas últimas décadas, estamos passando por uma revolução na informação e tecnologia, e essas mudanças refletem em diferentes aspectos da nossa vida. Um desses âmbitos é justamente a educação e a forma como adquirimos conhecimento.
Atualmente, temos um amplo acesso à informação. Videoaulas, artigos, blogs, podcasts e diversos conteúdos disponíveis nos mais variados canais de comunicação.
Além disso, podemos aprender de muitas outras formas, como exemplifica o teórico William Glasser e sua pirâmide de aprendizado, na qual visualizamos as principais formas de aprender e o potencial referente a cada uma delas.
Por exemplo, para Glasser, o aprendizado pode ser dividido entre Ativo e Passivo. A Aprendizagem Ativa envolve bem mais o indivíduo no processo, por meio de discussões, aplicações práticas e o hábito de ensinar a outras pessoas. Se você deseja saber mais sobre a pirâmide do conhecimento de Glasser, clique aqui.
O que isso significa na prática?
É justamente esse raciocínio que incentivamos aqui no Darwin e propagamos através da nossa proposta pedagógica, que busca construir um conhecimento socialmente útil através de Projetos como Circuito Sertão Serra e Mar, Semana Interdisciplinar Darwin, Cidadania pela Paz e a recém inaugurada, Cultura Maker. Essas ações proporcionam aos nossos alunos um aprendizado na prática, associando o conteúdo com a realidade e reforçando a ideia de que a aprendizagem vai além dos livros didáticos.
Saiba mais
O Profeta Gentileza é um dos pacifistas homenageados pela nossa escola e sua história nos traz uma curiosidade. Gentileza tinha o hábito de escrever mensagens no viaduto para a população do Rio de Janeiro, fato que é narrado na canção de Marisa Monte, a qual nos traz uma reflexão: o que é mais inteligente, o livro ou a sabedoria?
“A partir de 1980, esses escritos ganharam 56 pilastras no Viaduto do Gasômetro, que vai do Cemitério do Caju até a Rodoviária Novo Rio. As inscrições em verde-amarelo continham mensagens de fé, gentileza e amor, além de duras críticas ao dinheiro.
Um ano após a morte de Gentileza, em 1996, os muros foram alvo de vandalismo por pichadores e, mais tarde, cobertos com tinta cinza pela prefeitura do Rio. A ausência das mensagens, no entanto, foi criticada e recebeu serviço de reparo. Em 2000, a restauração foi finalizada e as inscrições reconhecidas como patrimônio urbano da cidade.”
Clique aqui para continuar a leitura.