Mundo Digital: Como Equilibrar o Uso de Telas na Infância

No mundo atual, é cada vez mais comum ver crianças e adolescentes passando longas horas em frente às telas de dispositivos eletrônicos, seja para assistir vídeos, jogar games ou interagir em redes sociais. No entanto, o excesso do uso de telas pode trazer consequências negativas para o desenvolvimento e bem-estar desses jovens.

Neste artigo de opinião, criado pela nossa Professora dos Anos Iniciais, Bruna Karla, vamos abordar a importância do brincar na infância e na adolescência, ressaltando os benefícios de atividades lúdicas e criativas para o desenvolvimento cognitivo, emocional e social dos jovens. Vamos explorar como o brincar pode estimular a imaginação, a criatividade, a resolução de problemas e a interação social, proporcionando um equilíbrio saudável em meio ao mundo digital em que vivemos. 

O uso excessivo de telas vem prejudicando a atenção e a concentração das crianças e dos adolescentes. O ato de brincar vem sendo substituído por telas diariamente. Sobre isso, estudos mostram que o brincar faz parte do desenvolvimento das crianças e dos adolescentes, visto que, na brincadeira, eles aprendem, constroem, exploram, pensam, passam a conhecer e a identificar seus sentimentos. Assim, o uso excessivo das telas vem tirando todas essas oportunidades de desenvolvimento, por mais que elas estejam sendo utilizadas com o objetivo de divertir.

Afirmamos isso, posto que, quando a criança é retirada do uso de telas, ela fica mais agressiva e tende, até mesmo, a chorar por tudo, porque as telas de celulares, de televisão e de similares fazem com que nosso corpo libere endorfina (conhecida, popularmente, como o hormônio do prazer). Dessa forma, quando eles estão longe, tendem a sentir-se entediados, principalmente, por não saberem brincar com elementos para além do virtual. Isso acontece porque esse uso excessivo atinge níveis que prejudicam desde o desenvolvimento cognitivo e mental das crianças a possíveis riscos de dependência, podendo causar vícios que os deixem dependentes de dispositivos eletrônicos. 

Sob essa ótica, estudos já apresentam dados de que esse uso excessivo pode interferir na atenção, na memória e na capacidade resolutiva de problemas desses jovens, além de gerar prejuízos à saúde física, fazendo com que seja normalizado um estilo de vida sedentário. Além disso, são perceptíveis impactos diretos no desenvolvimento social, uma vez que interações face a face podem ser perdidas, dificultando o desenvolvimento de habilidades de comunicação que afetam seu presente e seu futuro.

Em contrapartida aos pontos levantados, temos os benefícios desempenhados pelo ato de brincar. Entre eles, destacamos que o brincar auxilia diretamente no desenvolvimento cognitivo, uma vez que estimula a imaginação, a criatividade e o pensamento crítico das crianças, quando elas são postas em cenários, em meio a brincadeiras, em que precisam solucionar problemas fictícios.  Outrossim, o brincar ativo (dentro e fora de ambientes ao ar livre) incentiva um estilo de vida saudável, além de desenvolver habilidades comunicativas, visto que essas crianças e adolescentes são postas em contato direto com outros seres humanos, o que os ajuda a desenvolver, também, questões morais e éticas frente a determinadas situações de interação social.

Assim, percebemos que o ato de brincar é crucial para o desenvolvimento integral das crianças, impulsionando o avanço em áreas cognitivas, sociais, emocionais, físicas e morais. Faz-se necessário, dessa forma, que os adultos valorizem o brincar e concedam às crianças o tempo e o ambiente necessários para que elas se envolvam plenamente nessa atividade de caráter tão importante para o seu presente e para o seu futuro. Por fim, é relevante ressaltarmos que são esses momentos que permitirão a criação de memórias afetivas duradouras na vida desses jovens.

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