Charles Darwin

O naturalista Charles Darwin foi além da teoria da evolução das espécies e refletiu sobre a escravidão no Brasil.
“Sobrevive o mais apto e não necessariamente o mais forte”

 

12 de fevereiro de 1809 (Shrewsbury, Inglaterra) – 19 abril de 1882 (Westminster, Inglaterra)


O naturalista Charles Darwin demonstrou cedo o apreço pela ciência e chegou a cursar Medicina, mas foi na pesquisa que ganhou notoriedade. Ficou conhecido, principalmente, pela obra A Origem das Espécies, um dos livros acadêmicos mais influentes do mundo que contribui para o entendimento  sobre a evolução.


Ainda na adolescência, Darwin, que nasceu de uma família abastada, abandonou o curso de Medicina e foi enviado para estudar Artes na Universidade de Cambridge. Foi quando conheceu John Stevens Henslow, naturalista dedicado à botânica que incentivou o jovem Charles a participar da tripulação do Beagle, o navio que viajaria por várias regiões do mundo.
Foi durante esse percurso, com duração de cinco anos, que Darwin chegou às ilhas Galápagos, onde percebeu a existência de pássaros endêmicos com características provavelmente específicas ao meio que habitavam. Dessa observação sai o início da teoria do processo de seleção natural, proposta por ele posteriormente.

Em 1958, Darwin publicou seu principal livro “A origem das espécies por meio da seleção natural”. Mais tarde, a obra seria renomeada para “A Origem das Espécies”, um sucesso de vendas com teoria, contudo, pouco aceita principalmente por religiosos.

A tese do naturalista é que os seres vivos estão em constante estado de evolução em decorrência da luta pela sobrevivência no meio em que vivem. Dessa forma, os mais aptos passam características aos descendentes e, assim, essas mudanças permanecem.

Darwin no Brasil e os horrores da escravidão


Ainda durante a expedição a bordo do HMS Beagle, Darwin aportou no Rio de Janeiro e no Brasil em 1832. Aqui, o naturalista ficou encantado com a diversidade das florestas, mas também viu de perto a escravidão.
Filho de liberais antiescravagistas, o pesquisador escreveu no diário uma história que teria ouvido na passagem pelo Brasil, de uma escrava que preferiu atirar-se de um precipício a se render ao grupo enviado para aprisioná-la novamente.

“Praticado por uma matrona romana, esse ato seria interpretado e difundido como amor à liberdade. Mas da parte de uma pobre negra, se limitaram a dizer que não passou de um gesto bruto”, registraria no diário.

Ironicamente, uma das obras de Darwin seria utilizada para tentar justificar a teoria eugenista, que pregava a superioridade do homem branco. A tese serviu de base, por exemplo, para o incentivo da migração de europeus no Brasil, vindos para “embranquecer” a sociedade mestiça, e também para o nazismo alemão.


Uma das frases atribuídas a Darwin é de que “é sempre recomendável perceber claramente a nossa ignorância”.
Saiba mais

A biodiversidade e a escravidão no Brasil tiveram influência no trabalho de Darwin, como conta essa matéria da revista Super Interessante.


Link: https://super.abril.com.br/ciencia/como-a-biodiversidade-e-escravidao-no-brasil-influenciaram-o-pensamento-de-darwin/
Este artigo da Geledés resgata a história de John Edmonstone, negro liberto que ensinou taxidermia a Darwin.

Colégio Darwin

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