Eleanor Roosevelt: interventora dos direitos humanos e da igualdade de homens e mulheres.

Anna Eleanor Roosevelt.
11 de outubro de 1884 – 07 de novembro de 1962.

Um dos grandes legados de Anna Eleanor Roosevelt foi a Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 10 de dezembro de 1948. A partir de sua nomeação como representante na Organização das Nações Unidas (ONU), em 1946, e eventual ocupação do cargo de chefe da Comissão dos Direitos Humanos, sua contribuição é lembrada até hoje na defesa e proteção de direitos de homens e mulheres em todo o mundo.

Casou-se na juventude com Franklin Delano Roosevelt e envolveu-se com a defesa de direitos humanos e dos mais pobres quando seu esposo se elegeu governador de Nova Iorque, em 1928. Tornou-se primeira-dama dos Estados Unidos entre os anos de 1933 e 1945 e apoiou a criação da ONU na década de 1940.

A partir daí, trabalhou por direitos iguais para afro-americanos, trabalhadores da era da Depressão e mulheres, levando inspiração e chamando atenção às suas causas graças à sua posição dentro da Casa Branca. A participação de Eleanor Roosevelt foi decisiva para a aprovação da Declaração Universal dos Direitos Humanos, por meio de sua posição de coordenadora da Declaração, atingida por votação direta em 1946. A Declaração Universal dos Direitos Humanos traz o reconhecimento de que os direitos básicos e as liberdades fundamentais são inerentes a todo ser humano.

Seu contexto histórico se alinha com os efeitos da Segunda Guerra Mundial, e condena a escravidão e a tortura, defendendo a educação gratuita, a liberdade de reunião e decretou que “todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos”, “sem distinção alguma, nomeadamente de raça, de cor, de sexo, de língua, de religião, de opinião política ou outra, de origem nacional ou social, de fortuna, de nascimento ou de qualquer outra situação”.

[Créditos]
Eleanor Roosevelt (Foto: Reprodução).

SAIBA MAIS
Eleanor Roosevelt foi denominada “Primeira-dama do mundo” pelo presidente Harry S. Truman (1945 – 1953) por suas realizações humanitárias e relacionadas à justiça social ao longo da vida.

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